Uns correram, outros morreram…
Os incêndios de 15 de outubro de 2017 levaram quase tudo!
Ficaram as memórias.
Instalou-se o “pânico” do medo.
Medo de tudo que mexa, da crise social, do abandono das nossas gentes, medo que este incêndio fosse tratado como mais um incêndio. Estatística pura!
Pessoas que perderam os seus haveres, casas de habitação (acima de 30 habitações permanentes e não permanentes), arrumos agrícolas (acima de 100 edificações), equipamentos, investimentos em floresta, e muito mais… mas também vidas humanas, refletindo um somatório de perdas irreparáveis cujo reflexo se manterá nas próximas décadas.
Esta ocorrência marcará para sempre a nossa freguesia!
Mas a resiliência das gentes das beiras tem prevalecido face aos medos.
Resistimos e vamos trabalhando arduamente para nos reerguer, renascendo das cinzas, lembrando claro, a memória dos que tombaram.